Almudena Ferro
Já houve muitos momentos muito bons no projeto, mas sempre que uma criança com muitas dificuldades para comunicar em português de repente consegue expressar uma palavra ou frase em português, o seu sorriso e o sorriso do voluntário que a acompanha!
Igualdade de oportunidades real, que as questões como a cor da pele, o sexo, a nacionalidade, a idade, etc. não fossem barreiras nas nossas comunidades no acesso a educação, emprego, habitação e serviços básicos.
Saudade! Como galega a morar em Portugal há vários anos, identifico a palavra saudade com o sinónimo “morriña” em galego, um sentimento muito presente na cultura e sociedade galega e também na portuguesa.
Reino Unido, pelo facto de ter sido o primeiro país que visitei sozinha, e onde senti pela primeira vez as barreiras na comunicação quando não sabes uma língua.
A muitos sítios, e tudo a pé: um passeio pelo eixo Almirante Reis, com um pequeno almoço no Largo do Intendente; a descoberta das ruas da Mouraria e a sua multiculturalidade; subir para a Graça e observar Lisboa desde os miradouros; conhecer a Baixa com as suas lojas, monumentos e turistas; subir pela Avenida da Liberdade até o topo do Parque Eduardo VII; ir até o Bairro Alto, eventualmente comer um pastel de nata no Largo Camões, e descer para o Cais do Sodré, caminhar até a Praça do Comércio e ver o pôr do sol.
“Gestão emocional”, “Como sobreviver aos procedimentos burocráticos dos serviços públicos”, “Eu como indivíduo, na família, na comunidade, e no mundo: que impactos”
Ao meu eu do futuro diria “Não esqueças porque escolheste a tua profissão, continua a lutar pelo que acreditas ainda que às vezes não seja fácil”; e ao meu eu do passado diria “Tu consegues!”
Livros, ao meu companheiro, e um meio para regressar quando estiver farta do isolamento 🙂
Terá de ser um equilíbrio entre descanso em casa, com livros e filmes; e passeio pela cidade, com amigos e família e um bom jantar.
Jane Austen, a escritora britânica de inícios do século XIX, para ouvir o seu testemunho do que era ser uma mulher solteira na sua época, e com uma profissão num mundo de homens.
A mim inspira-me esta frase de Frei Betto “Conviver com os pobres não é fácil. Primeiro, há a tendência de idealizá-los. Depois, descobre-se que entre eles há os mesmos vícios encontrados nas demais classes sociais. Eles não são melhores nem piores que os demais seres humanos. A diferença é que são pobres, ou seja, pessoas privadas injusta e involuntariamente dos bens essenciais à vida digna. Por isso, estamos ao lado deles. Por uma questão de justiça.”
A minha personalidade bastante perfeccionista, mas sem dúvida o meu gosto pelo que faço, o meu objetivo de ter impacto na vida das pessoas e nas comunidades, e as pessoas que me acompanham neste percurso.